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Diesel S-50. No posto, no tanque e no bolso.

Depois de um mês em distribuição, o novo diesel S-50 – com menor quantidade de enxofre, apenas 50 partes por milhão (ppm) – já preocupa o setor de combustíveis fósseis no Brasil. O alto valor é a principal queixa referente à utilização do óleo nos veículos pesados, em média, R$ 0,10 a mais do que os tipos S500 e S1800.

Mais caro, o S-50 pode gerar outro problema para os proprietários de postos de combustíveis, a estocagem. Mesmo já comprado pelos postos, o preço em alta impede a venda do diesel, que não pode ficar mais de 60 dias reservado. No caso, isso pode acontecer com mais de 3.000 postos no território nacional.

Na região do Nordeste o caso é outro. Há maior aprovação do novo diesel não apenas por melhorar o desempenho dos caminhões e diminuir a quantidade de poluentes. Como há maior quantidade de postos comercializando o S-50, o preço se justifica. Dos 4.225 postos que ofertam o combustível, quase 40% ou 1.680 deles estão no Nordeste, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).

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Artigo escrito por: Caminhoneiro

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